+258 84 422 6560 Info@safetravel.co.mz       | B2B Portal

Login

Sign Up

After creating an account, you'll be able to track your payment status, track the confirmation and you can also rate the tour after you finished the tour.
Username*
Senha*
Confirmar Senha *
Nome*
Apelido*
Data de Nascimento *
Email*
Celular*
País*
* Creating an account means you're okay with our Terms of Service and Privacy Statement.
Please agree to all the terms and conditions before proceeding to the next step

Already a member?

Login
+258 84 422 6560 Info@safetravel.co.mz       | B2B Portal

Login

Sign Up

After creating an account, you'll be able to track your payment status, track the confirmation and you can also rate the tour after you finished the tour.
Username*
Senha*
Confirmar Senha *
Nome*
Apelido*
Data de Nascimento *
Email*
Celular*
País*
* Creating an account means you're okay with our Terms of Service and Privacy Statement.
Please agree to all the terms and conditions before proceeding to the next step

Already a member?

Login

Portagens na circular de Maputo: Taxa alta “vai-nos escangalhar”

Loading

Publicado em: 14/06/2021


Em Moçambique, foi lançado um movimento cívico contra a instalação de portagens na circular de Maputo. A ONG CDD reclama que a colocação não foi antecedida de debate público e denuncia falta de estradas alternativas

A construção da circular de Maputo, iniciada em 2012 e ainda em curso, com uma extensão de 70 quilómetros, foi bem acolhida na altura por muitos setores, pois era vista como uma alternativa para ajudar a descongestionar o tráfego rodoviário da capital para o centro e norte do país, até aí limitado a estrada nacional número 1 (N1).

Contudo, a decisão da instalação das portagens, que deverão entrar em funcionamento no segundo semestre deste ano, está a ser alvo de críticas.

O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) lançou uma campanha denominada “povo diz não às portagens na circular”, que inclui a recolha de assinaturas. 

“É uma petição para o Tribunal Administrativo para que esta entidade possa cancelar o andamento das obras de construção das portagens, porque elas são  desnecessárias, completamente contra o desenvolvimento urbano que se está a registar naquela zona e são contra o desenvolvimento que é justamente o objetivo principal da construção da estrada circular”, explica Adriano Nuvunga, diretor da ONG.

Receitas para manter a estrada

As autoridades justificam a instalação das portagens com a necesssidade de garantir receitas para a manutenção da estrada. Mas, Adriano Nuvunga rebate que “as portagens são promovidas onde o setor privado constrói as infraestruturas para recuperar o seu investimento e não é este o caso”.

“As pessoas estão a dizer não às portagens, [porque] a estrada circular foi construída com dinheiro público através de endividamento com credores chineses, o povo moçambicano já está a pagar através dos mais variados impostos esse dinheiro” ilucida Nuvunga.

E portanto, entende que “não há necessidade de construção de portagens, muito menos de quatro portagens na zona metropolitana, dentro da cidade, e num contexto onde não há uma estrada alternativa para as pessoas se movimentarem sem ter que passar pela portagem”.

“Vai-nos escangalhar”

Nuvunga considera que a medida peca também por não ter sido antecedida de um debate público: “Veja onde se colocaram as portagens, é lá onde reside a população. Na zona da elite da mesma estrada não se colocou a portagem, porque é a população que tem que pagar e num quadro onde claramente nós suspeitamos aqui”.

E em jeito de alerta o ativista afirma: “Se olhar para a governação, havia a Maputo sul que extinguiram e criaram uma outra entidade detida pelo Fundo de Estradas, (REVIMO), como concessionária da Estradas, que permite a participação de privados” e questiona: “Quem vão  ser os privados? São eles os chefes.”

Nordino Paulo Novela é mototaxista e utente da circular de Maputo. segundo ele “as portagens são muitas. A minha opinião é que deveria ser aplicada uma taxa um bocadinho baixa, não ser tipo a taxa que se cobra na portagem da Matola. Deviam ser mais ou menos 15 ou 20 meticais. Se for a mesma taxa vai-nos escangalhar”.

Fonte:
 

Leave a Reply