Publicado em: 24/05/2021
Um estudo do serviço de Saúde Pública de Inglaterra dá como eficazes, no tratamento contra a variante indiana do novo coronavírus, as vacinas da Pfizer e AstraZeneca. A primeira a 88 por cento, a segunda 60. Mas dados recentes dão conta de que são, de facto, necessárias as duas doses. Por isso, o governo britânico insiste na vacinação.
Na cidade francesa de Bordéus foi detetada uma mutação da variante britânica do vírus. Pelo menos 50 pessoas estão infetadas. Uma situação preocupante que levou as autoridades gaulesas a montarem uma operação de despistagem sem precedentes no país, a darem prioridade à vacinação nesta cidade e a manterem cautela em relação ao turismo britânico.
Jean-Yves Le Drian, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, adiantava que “a chegada da variante indiana e o aumento de casos dessa variante no Reino Unido constituem um problema” e por estão “vigilantes a este respeito e em contacto com as autoridades britânicas”. O país não passa para a lista vermelha mas serão tomadas “precauções intermédias”.
Já a Alemanha proibiu, desde a meia-noite, os viajantes da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte de entrarem para o país exceto se se tratar de cidadãos ou residentes alemães.
Ao contrário, Espanha levanta as restrições. Os cidadãos britânicos já podem deslocar-se ao país. Isto apesar do Reino Unido não recomendar, ainda, deslocações a território espanhol.
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