

Publicado:13/04/2022
A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique vai introduzir este ano 160 animais no Parque Nacional do Zinave (PNZ), em Inhambane, no sul do país.
A introdução dos animais naquele parque visa dinamizar a atividade turística na província e consequentemente aumentar a arrecadação de receitas, além de postos de emprego para as comunidades locais, disse Elvira Chirindza, porta-voz do conselho provincial de representação do Estado em Inhambane, citada hoje pelo diário Notícias.
Dos 160 animais, 40 são elefantes, 75 são girafas e 45 rinocerontes, dos quais 30 brancos e 15 pretos, a serem translocados do Parque Nacional de Maputo, do Parque do Kruguer e Reserva de Manketti, na África do Sul.
De acordo com a responsável, foi feita uma avaliação do habitat para a adequação dos rinocerontes, estando também em curso a contratação de 34 novos fiscais para garantir a proteção e segurança dos animais.
Elvira Chirindza avançou ainda que vão ser adquiridas viaturas, rádios de comunicação digital, um helicóptero e construídos novos postos de fiscalização para garantir maior mobilidade, controlo e comunicação entre as equipas de fiscalização.
Ocupando uma área de mais de quatro mil quilómetros quadrados, o Parque Nacional do Zinave foi estabelecido em 1973 e é tido como um importante ponto de passagem para os mamíferos nómadas que cruzam o rio Save, na província de Inhambane, sul de Moçambique.
As autoridades estimam a existência no local de 200 espécies arbóreas e igual número de espécies de gramíneas e, entre os vários animais que podem ser vistos, destacam-se búfalo, porco-bravo, crocodilo, elefante, girafa, hipopótamo, impala e zebra.