

Publicado:12/06/2025
Um avião da Air India com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, despenhou-se durante a descolagem no aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia, esta quinta-feira.
A polícia de Ahmedabad já admitiu que possa não haver sobreviventes. “Ninguém parece ter sobrevivido à queda do avião”, disse o comissário da polícia da cidade de Ahmedabad, G.S. Malik, à Associated Press.
E acrescentou que o avião caiu numa zona residencial, pelo que “alguns desses residentes também terão morrido”. “Os números exatos de vítimas estão a ser apurados”, rematou.
A bordo seguiam 242 passageiros e membros da tripulação, incluindo sete portugueses, além de 169 indianos, 53 britânicos e um canadiano.
A informação foi avançada pela companhia aérea, que na rede social X, deu conta do número de pessoas que seguiam a bordo, assim como das suas nacionalidades. Até ao momento não é ainda conhecido o motivo do incidente, nem o número de feridos.
Mais de 100 corpos foram levados para um hospital em Ahmedabad, segundo a polícia local, cita a agência Reuters.
Numa informação anterior dos meios de socorro e resgate locais, pelo menos 30 a 35 corpos tinham sido recuperados de um edifício no local do acidente, onde ainda estarão pessoas presas no interior. O ministro da Saúde indiano já admitiu que “muitas pessoas” terrão morrido no acidente.
O secretário de Estado das Comunidades confirmou aos jornalistas na cerimónia dos 40 anos de adesão de Portugal à CEE, que sete pessoas com dupla nacionalidade (portuguesa e indiana) seguiam a bordo do avião e que as autoridades portuguesas estão a “tentar obter” mais informações.
“Já temos a lista de passageiros e os nomes não são de origem portuguesa. Presume-se que tenham dupla nacionalidade“, disse Emídeo Sousa, acrescentando que ainda não é possível “saber se são da mesma família ou não”. “O que sabemos é que serão cidadãos que estavam a deslocar-se entre a Índia e Inglaterra e que provavelmente até residiam em permanência na Inglaterra. Mas ainda estamos a confirmar.”
Por último, o governante deu as suas “condolências a todos os familiares das pessoas que faleceram” e sublinhou que “parece que também existem alguns sobreviventes”.