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O avião da companhia aérea francesa levava 286 passageiros e 15 tripulantes e segui para o Aeroporto Internacional Oliver Tambo, em Joanesburgo, na África do Sul. O voo não aterrou devido às más condições meteorológicas.
“O avião da Air France faz carreira Paris-Joanesburgo, e chegado a Joanesburgo não conseguiu aterrar por condições meteorológicas, havia muito nevoeiro e a sua alternante mais próxima é o aeroporto de Maputo. Solicitou autorização para aterrar em Maputo que tinha condições meteorológicas melhores do que Joanesburgo. Autorizamos. Aterrou com segurança”, contou o administrador do pelouro da administração, finança e marketing dos Aeroportos de Moçambique, Saíde Júnior, citado pela Rádio Moçambique.
O responsável dos aeroportos disse tratar-se de uma situação normal para o aeroporto dado que já trabalha com companhias aéreas que operam aquele tipo de aeronaves.
“Aliás, foi uma situação super normal para o Aeroporto de Maputo porque já atende este tipo de aeronaves. Há turcos que voam com este tipo de aeronaves, a Qatar e a TAP também”, referiu.
Citado pelo Notícias, Saíde Júnior disse que o Aeroporto de Maputo provou mais uma vez que tem condições técnicas e operacionais de receber qualquer tipo de aeronave, “com segurança e eficácia”.
Em meados de Abril de 2021, a Air France anunciou voos para Maputo como uma extensão da rota Paris-Joanesburgo. Companhia aérea justifica operação devido ao turismo e aos negócios relacionados às reservas naturais de energia em Moçambique.
Na época o Director-geral da Air France-KLM para a África Austral, Wouter Vermeulen, destacou que Moçambique emergiu “como destino de negócios importante, devido às suas ricas reservas naturais de energia”.
A companhia aérea refere que o turismo “também é um ativo importante de Moçambique que a Air France deve aproveitar”.
