Moçambique está em risco de ver os seus cartões de crédito banidos do espaço da União Europeia, devendo afectar sobremaneira o cenário financeiro nacional, e transacções concluídas no prazo de 48 horas poderão levar até 21 dias.
O dado é que o país poderá fazer parte de uma lista de nações que fracassaram no cumprimento de critérios internacionais de prevenção e combate ao terrorismo e branqueamento de capitais.
A decisão de colocar Moçambique nessa lista será tomada a 21 de Outubro, quando iniciarem as reuniões do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), em Paris, França.
Entre as sanções constam a possibilidade de uma maior demora nas transacções bancárias, de 48 horas para 21 dias, e os “cartões de crédito dos cidadãos moçambicanos poderão deixar de funcionar no espaço da União Europeia”.
Avança a “Carta de Moçambique”, citando uma fonte não identificado do Executivo, que o país não cumpriu “com as recomendações da avaliação mútua feita pelo grupo de países da África Austral e Oriental sobre a adopção e implementação de medidas contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo publicada em Junho de 2019”.
No entanto, o GAFI já terá aprovado outas medidas para o cumprimento integral e obrigatório das recomendações de avaliação feita em 2019, devendo entrar vigorar entre finais deste ano e 2025.